quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tempos bicudos

Uma amiga postou ontem o seguinte tweet "Saudade é maldade da memória...",
sendo Dia do Poeta considerei uma poetagem... ou mal de amor!
Para tristeza dela, era a segunda opção. Existe amor que não cause? Há vacina contra ele?

Reflitam...

DESPEDIDA

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

(Martha Medeiros)

Ótima quinta, queridos, desejando um amor melhor a todos!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uel retira obra esgotada da lista de livros do Vestibular 2011

De acordo com nota divulgada pela UEL Online em 17/ o8/ 2010:

A Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL excluiu da lista dos livros de literatura indicados para o Vestibular 2011, o livro “Falso Mar, falso mundo”, de Raquel de Queiroz, que está esgotado nas livrarias.

A solicitação partiu de várias escolas de Londrina, que apontaram dificuldades para encontrar a obra. Dessa forma, a UEL irá exigir o conteúdo de nove livros, de acordo com a lista divulgada no Manual do Candidato.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Divulgadas datas de vestibular da UEL

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) já definiu quais serão das datas do próximo vestibular de verão. Embora ainda precise da confirmação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), a instituição deve aplicar as provas da primeira fase no dia 14 de novembro e da segunda fase nos dias 5, 6 e 7 de dezembro. Uma reunião cancelada nesta quinta-feira (27) e transferida para o dia 8 de junho confirmaria a data. As informações são da diretora da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), Elaine Fernandes Mateus.

A definição da data do vestibular da UEL levou em conta o dia em que algumas das principais instituições de ensino farão seus concursos: Fuvest (28 de novembro e 9, 10 e 11 de janeiro, respectivamente a primeira e segunda fases); Unicamp (21 de novembro e 16, 17 e 18 de janeiro, respectivamente); Unesp (14 de novembro e 19 e 20 de dezembro, respectivamente). Além disso, a data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para os dias 6 e 7 de novembro, também foi levada em conta. Segundo Elaine, algumas universidades ainda não divulgaram as datas dos processos seletivos. É o caso da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“A gente tentou não trombar com outros vestibulares. Na primeira fase não encontramos ninguém que fará no mesmo dia”, disse Elaine. De acordo com ela, a expectativa é que o Cepe aprove a data, já que o calendário passou pela aprovação de outros órgãos dentro da universidade. O cronograma de inscrições, que também precisa ser aprovado, deve ser entre os meses de agosto e setembro. Segundo a diretora da Cops, em meados de junho todas as informações, com prazos para isenção, devem ser divulgadas pela internet. A expectativa é que aproximadamente 22,5 mil alunos se inscrevam no processo seletivo. No ano passado foram 22,3 mil. Para o próximo ano, houve mudança no curso de Direito. Embora tenha permanecido o mesmo número de vagas ofertadas, o Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa) aumentou um período do curso: além do matutino e noturno, os alunos poderão optar pelo vespertino. Segundo Elaine, atualmente existem 120 vagas para a turma da manhã e 120 vagas para a turma da noite. O curso passará a ter 80 vagas em cada turno: matutino, vespertino e noturno.

O vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) de Londrina, Ubiracy D’Andrea, considerou a data como “excelente”. De acordo com ele, é um calendário dentro do previsto. “A universidade tem acertado na data. É boa, pois fica posterior ao Enem e dá um tempo hábil para o aluno se preparar”, disse. Segundo ele, a prova da UEL tem características semelhantes ao Enem, o que faz com que o estudante chegue ao processo “treinado”.

(Texto de Fábio Luporini para o JL online, publicado em 27/05/2010)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Produção de texto

“Escrever é fácil:

você começa com uma

letra maiúscula

e termina com um ponto final.

No meio você coloca as idéias”

Pablo Neruda

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ahhh, o amor.....


Sempre ele...

mas, me digam,

caros leitores,

essa versão é do

Romantismo ou

é do Realismo?!?!


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência ou morte

Imagem editada a partir de cartaz comemorativo produzido pelo governo do PR
Ainda que de ângulos diversos, tanto a literatura romântica brasileira quanto a pré-modernista (Lima Barreto e seu Triste fim de Policarpo Quaresma ou em Os sertões, de Euclides da Cunha), em seu escritos imortais, representaram as cores nacionais e seus símbolos. Idealizadamente, em um primeiro momento; de modo mais crítico, no momento seguinte. O mais importante é que ambas ressaltaram o amor à pátria, nossas origens, a miscigenação que nos torna tão interessantes e ricos culturalmente.
Para ler as obras citadas, vá até a biblioteca mais próxima e empreste um exemplar ou acesse o link e baixe agora em formato PDF. Download grátis.

Boa leitura!